Como pensar sobre a política macroeconômica

Paul Krugman, celebridade acadêmica (recebeu prêmio Nobel e há muitos anos tem coluna no New York Times), em recente manifestação na internet, deu um resumo do que os macroeconomistas andam discutindo sobre conceitos nos dias atuais. Ver imagem abaixo.

Krugman aponta para uma convergência que une muitos dos mais importantes economistas da atualidade. Diante do que diz Krugman, fica muito fácil constatar que a linha de política econômica adotada no Brasil é uma completa “bola fora” e, conforme se sabe, está afundando o país, causando sofrimentos desnecessários para grandes massas da população.

Entre os sofrimentos das massas estão as consequências da supressão ou enfraquecimento de direitos fundamentais, tais como os direitos à saúde, educação, moradia, direitos trabalhistas etc. e também o direito à propriedade comercial em modalidades que assegurem a seus titulares (empresários brasileiros) condições de se tornarem competitivos em nível global. Não há dúvida de que as decisões de política macroeconômica têm impactos diferenciados sobre a efetividade dos direitos subjetivos de seus titulares nas diversas sociedades — ver exemplo aqui.

Uma das tarefas do direito contemporâneo é encontrar meios intelectuais para contribuir em decisões que formatam a política macroeconômica, mantendo o respeito aos direitos fundamentais e humanos. Esse desiderato faz parte da agenda de pesquisa do GDES.

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